É preciso esclarecer que, em 1966, por publicação em jornal italiano, surgiram três "orações" de João XXIII : aos judeus, aos protestantes e aos maçons. Na época --- eu já era iniciado --- houve o maior oba-oba , entre os maçons, como se aquilo fosse um enorme galardão. Mas a ducha de água fria veio , em 1967, quando se descobriu que as três orações ERAM APÓCRIFAS , ou seja , FALSAS , escritas por outra pessoa , em nome do papa , que já havia falecido em 1963 , três naos antes da publicação. Isso foi PROVADO , mas ainda habitou as publicações maçônicas por mais uns três ou quatro anos , desaparecendo no início da década dos 70.
Lamento , apenas, que essa farsa tenha sido revivida , há pouco , por um Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista , o qual influenciou um obreiro do G.O. de São Paulo , fazendo com que este publicasse a patranha no Boletim Oficial , sem qualquer pesquisa e sem procurar se inteirar da verdade dos fatos.
Quando será que os maçons vão aprender a não acreditar em histórias da
carochinha , sem um mínimo de pesquisa?
José Castellani.